sexta-feira, 15 de julho de 2011

BASF cria diretoria dedicada à biotecnologia vegetal

14/07/11 - 11:31 

O desafio é aumentar o número de projetos para culturas geneticamente modificadas na América Latina

A Unidade de Proteção de Cultivos da BASF criou uma diretoria dedicada à biotecnologia. A nova área será denominada BASF Plant Science Brasil e tem como desafio aumentar o número de projetos com culturas geneticamente modificadas “Por volta do ano 2000 a BASF começou a trabalhar com biotecnologia vegetal na América Latina, agora com esse novo status de diretoria a empresa vem consolidar seu comprometimento com o setor ”, destaca o diretor da BASF Plant Science Brasil, Luiz Carlos Louzano. O executivo explica que a América Latina, especialmente países como Argentina e Brasil, tem grande potencial para suprir a crescente demanda mundial por alimentos. Ele acredita que neste contexto a área de biotecnologia vegetal é uma das ferramentas fundamentais que trará avanços tecnológicos significativos para que o agricultor principalmente na area de aumento de produtividade por hectare, ou seja, produzir mais na mesma área.

L. Louzano também já atuou nas áreas de desenvolvimento de gerência de marketing para produtos agroquimicos. O executivo é formado em engenharia agronômica (ESALQ-USP) e possui MBA em Marketing (Columbia University e COPPEAD). Louzano era responsável por gerenciar o departamento de biotecnologia para América Latina. Com a mudança do desenho da área, o executivo terá como desafios a a busca de novos projetos para a região, o que inclui a necessidade de capacitação e formação de profissionais para atuar no setor de biotecnologia vegetal. “A pesquisa feita nos laboratorios tem que se transformar em produtos que auxiliem o agricultor. O sucesso do agricultor é nosso objetivo final. Sabemos que esse processo é longo e dispendioso e precisamos de profissionais altamente capacitados para podermos chegar lá. Para desenvolver um projeto nessa area é fundametal ter profissionais experientes em desenvolvimento a campo, em regulamentaçao e em stewardship (programa de qualidade). Sem esses três pilares não se faz biotecnologia” finaliza Louzano.

No Brasil, o Sistema de Produção Cultivance® desenvolvido em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) se destaca como um dos principais projetos de biotecnologia da empresa. A primeira soja geneticamente modificada brasileira é tolerante ao herbicida da BASF e atuará como alternativa para manejo de resistência de plantas daninhas. O sistema estará disponível para comercialização a partir da safra 2012/13.
Outro projeto de biotecnologia desenvolvido pela BASF no país refere-se ao desenvolvimento de variedades de cana-de-açúcar tolerantes à seca, em parceria com o CTC - Centro de Tecnologia Canavieira. A expectativa é de colocar no mercado, na próxima década variedades de cana-de-açúcar 25% mais produtivas.

Alem desses projetos com culturas geneticamente modificadas a BASF já tinha lançado o Sistema de Produção Clearfield®. Trata-se do arroz tolerante o herbicida Only®, usado no manejo do Arroz Vermelho, principal planta daninha infestante das lavouras de arroz irrigado.

As informações são da assessoria de imprensa da BASF.

Agrolink

Nenhum comentário:

Postar um comentário